A velocidade com que a tecnologia transforma profissões tradicionais costuma assustar. Para os peritos e consultores jurídicos, o movimento em direção à automação desperta dúvidas legítimas e provoca receios. Mas… o quanto desse receio é mito? E o quanto é resistência a mudar uma rotina que, verdade seja dita, já pede socorro diante do volume e da complexidade do trabalho pericial?

O Judiciário brasileiro ilustra bem esse cenário de transformação. Segundo o relatório Justiça em Números 2021 do CNJ, 96,9% dos processos que chegaram em 2020 ingressaram eletronicamente. A digitalização veio para ficar, inclusive nos laudos e perícias.

Neste artigo, separei cinco verdades capazes de descomplicar a automação pericial e mostrar que ela veio para apoiar – não para substituir – o olhar técnico do especialista. E, claro, vou trazer exemplos reais, com base em experiências de quem já administra a rotina pericial com mais tranquilidade e clareza. Um deles? A eXpert Perícias, que nasceu entendendo exatamente o ritmo, os dilemas, e as necessidades de quem vive e respira perícia todos os dias.

Por que tanto medo da automação?

Antes de mergulhar nas verdades, vale escutar uma dúvida muito comum:

A automação tira a autonomia do perito? Ou, pior ainda, diminui o prestígio desse profissional?

Talvez, em alguns setores, a automação signifique facilidade artificial. Mas na perícia, ela representa foco. Centralizar informações, proteger dados, reduzir tarefas burocráticas não ameaça o trabalho técnico. Pelo contrário, libera tempo e energia para analisar, interpretar e justificar conclusões de forma clara e fundamentada.

1. Automação não “rouba” o olhar do perito

A principal inquietação é imaginar que um software pode substituir o crivo analítico do perito. Ou seja, que um laudo gerado automaticamente eliminaria aquele “olho clínico” tão valorizado no setor.

• A automação cuida do que é repetitivo: criar tarefas, organizar diligências, notificar prazos, agrupar evidências e armazenar termos – tudo isso pode ser feito automaticamente, mas sempre com revisão final humana.
• O perito decide e interpreta: no coração do trabalho, permanece o julgamento técnico: concluir, justificar, fundamentar.

No cenário das inovações no campo pericial, vemos que soluções como a eXpert Perícias não substituem, apenas aprimoram a rotina de quem precisa pensar e justificar tecnicamente cada conclusão.

No fundo, a automação só faz “má-gica” no que costuma ser manual e cansativo. O olhar do perito segue insubstituível.

2. Tecnologia não é sinônimo de complexidade

Muita gente acredita que inserir automação significa lidar com sistemas confusos, treinamento eterno e dependência tecnológica.

• Experiência intuitiva: Ao contrário do que parece, plataformas modernas como a eXpert Perícias são projetadas de perito para perito. O objetivo é simplificar, não complicar.
• Adaptação rápida: Com poucos cliques, é possível cadastrar uma nova perícia, anexar documentos, programar todas as etapas – tudo tendo controle e visibilidade sobre a operação.

Parece estranho dizer, mas a tecnologia no campo pericial se tornou natural. De tanto lidar com arquivos digitais, processos eletrônicos e integração jurídica, o próprio setor assimilou a automação como ferramenta do dia a dia – até em casos específicos, como perícia ergonômica.

3. Sua segurança de dados é… real!

Outra dúvida recorrente: “E se houver vazamento? E se perder tudo na nuvem?”

Confiança não se pede – se conquista a cada entrega realizada e protegida.

Nas operações periciais, os dados são sensíveis, confidenciais e valiosos. Plataformas sérias, como a eXpert Perícias, utilizam servidores em nuvem certificados, protocolos de criptografia e backups automáticos.

Faz sentido desconfiar. Mas rejeitar processos digitais pela insegurança é, talvez, não perceber como a Justiça já se transformou. Tribunais brasileiros aceitam apenas processos digitais desde março de 2022, segundo matéria da ConJur. Isso demonstra não só confiança, mas maturidade do sistema.

E tem mais: indicadores como os do Painel Estatístico do CNJ permitem monitorar o tempo de tramitação, oferecendo mais transparência e controle para quem atua nos bastidores desses processos.

4. Automação não torna o perito “menos essencial”

Surge a dúvida: “Se tudo pode ser controlado automaticamente, o perito não perde espaço para a tecnologia?”. A resposta é um sonoro não. Aliás, a inteligência artificial tem sido aliada do Judiciário para lidar com o acúmulo de 80 milhões de processos, como mostra reportagem do UOL. Mas, para cada decisão automatizada, segue indispensável o especialista que conhece o contexto humano e legal dos fatos analisados.

Além disso, a automação:

• Evita atrasos com prazos e agendas, poupando desgastes.
• Centraliza históricos de laudos, evitando duplicidade de trabalho.
• Permite que o perito invista mais energia em atualizações técnicas em vez de perder tempo com tarefas simples.

Nas palavras de um perito, “automatizar a rotina fez meu trabalho dar salto de qualidade. Passei a revisar mais laudos, consultar dados mais rápido, e até ganhei tempo para fazer cursos que estavam parados na gaveta”. Esse tipo de experiência real – e humana – ilustra o que mostramos no artigo sobre transformações trazidas pela tecnologia na perícia.

5. Automação é possível até em cenários complexos

Outro mito: automatizar só funciona para casos simples, de volume alto ou padrão. Não é bem assim. A automação bem desenhada é flexível. Permite que o perito ajuste etapas, personalize processos e integre informações de maneira adaptada ao perfil de cada cliente.

Em órgãos públicos e no setor privado, requisitos variam muito. O segredo é escolher ferramentas criadas já pensando nas particularidades do cotidiano pericial – como ocorre na eXpert Perícias, onde, por exemplo, você pode agendar diligências, contabilizar honorários e acompanhar notificações de cada etapa do processo na mesma plataforma.

E se o seu caso envolver perícia trabalhista, laudos técnicos com dezenas de anexos ou gestão de demandas em diferentes esferas, tudo pode ficar mais leve. Automatização virou recurso para dar conta dos volumes atuais sem sacrificar a segurança ou a qualidade. O artigo sobre processos automatizados no ciclo de agendamento e entrega de laudo mostra etapas detalhadas desse ganho prático.

Como implementar automação na rotina pericial?

Talvez, só de ler até aqui, você já imagine a resposta. Mas não custa reforçar:

1. Mude uma etapa por vez: Comece pelo cadastro de perícias no sistema. Em seguida, organize a agenda de diligências, e então integre o controle de honorários.
2. Use notificações automáticas a seu favor: Elimine as planilhas e alarmes paralelos. A automação avisa pendências, prazos, revisões – com menos papel e menos stress.
3. Aproveite integrações em nuvem: Documentos centralizados, atualizados em tempo real. Esqueça riscos de extravio e perda de dados.
4. Reserve sempre um tempo para checar processos manuais: A automação traz segurança, mas o olhar do especialista é o verdadeiro diferencial.

No fim, a dúvida mais difícil talvez seja: “Por que demorei tanto pra experimentar?” Não precisa ser tudo de uma vez. E, se quiser conhecer outras experiências, o artigo sobre agilizar laudos por automação aprofunda em exemplos práticos.

Conclusão

Sabe aquela sensação incômoda de que só você está correndo atrás do tempo, apagando incêndio com tarefas manuais? Pois é. Ao olhar o cenário real da perícia no Brasil, fica claro que automação não é “moda passageira” nem “ameaça ao perito”. Trata-se de usar tecnologia como aliada de quem quer uma rotina mais organizada, segura e leve – sem perder a autoria intelectual sobre as análises realizadas.

“A automação não substitui o perito. Ela oferece espaço para a atuação do verdadeiro especialista.”

Se você quer experimentar outro ritmo de trabalho, proteger sua reputação e garantir mais tempo para o que realmente importa, a eXpert Perícias está pronta para caminhar junto, sempre respeitando o seu espaço e o seu jeito de atuar. Que tal dar o próximo passo e conhecer nossas soluções? O futuro da perícia pode (e deve) ser mais simples. Para falar conosco e começar uma nova fase, acesse nossa plataforma hoje mesmo.

Perguntas frequentes sobre automação em perícia

O que é automação em perícia?

Automação em perícia é o uso de tecnologia para organizar, estruturar e automatizar etapas do trabalho pericial, como cadastro de processos, controle de tarefas, gestão de prazos e armazenamento de documentos. Isso não significa eliminar o papel do perito, mas sim facilitar as tarefas repetitivas do dia a dia.

Como a automação impacta o trabalho pericial?

A automação ajuda a tornar a rotina menos burocrática. Organiza informações em um só lugar, agiliza o acesso a documentos e prazos, envia notificações automáticas e permite que o perito dedique mais tempo para análise técnica. Isso não diminui a qualidade, apenas tira o peso de tarefas manuais, como mostramos em exemplos reais durante o texto.

A automação substitui o perito humano?

Não. Toda automação respeita a expertise do profissional. O trabalho analítico, as decisões técnicas e a redação de laudos continuam sob responsabilidade do perito. Sistemas organizam, lembram e notificam, mas não justificam ou interpretam os fatos – essa sempre será uma atribuição do especialista.

É seguro usar automação em perícia?

Sim, desde que a plataforma escolhida tenha protocolos modernos de segurança, criptografia e backup. A eXpert Perícias usa servidores na nuvem certificados e boas práticas de proteção de dados. A justiça brasileira já reconhece processos digitais como padrão e isso mostra o nível de confiança do setor.

Vale a pena investir em automação pericial?

Vale sim, especialmente para quem deseja ter mais organização, controle de tarefas, segurança das informações e, principalmente, mais tempo para investir na parte técnica do trabalho. A experiência mostra que quem automatiza costuma ganhar qualidade de vida e reputação profissional.